quinta-feira, 19 de maio de 2011

A FEMINILIDADE EXPOSTA EM LAVA

Muitas vezes de onde menos se espera, surgem algumas das mais caóticas claves.


THE COATHANGERS

2008.
Na cidade de Atlanta, em uma loja de penhores, as meninas: Julia Kugel (guitarra), Stephanie Luke (bateria), Candice Jones (teclados) e Meredith Franco (baixo), resolveram comprar seus instrumentos. Dois anos depois, a banda estava compondo suas próprias músicas com um método retirado das aulas de química.

" Nós escrevemos as canções e extraímos delas tudo o que podemos. Trocamos instrumentos, tentamos diferentes afinações, refrões ou ritmos. E ainda por cima colocamos pressão para que tudo seja muito bem feito, pois cada canção é um projeto".

Essa afirmação não poderia ser mais verdadeira, já que as meninas levam todas as músicas como pequenos laboratórios. Uma fusão bem afinada de psicodelias, punk e por muitas vezes um leque de alternativos acordes. Definitivamente uma das bandas que farão a estranheza tornar-se uma obrigatoriedade.

Vamos aos vídeos de Hurricane, Parcheezi e Tonya Harding.





quarta-feira, 18 de maio de 2011

POETAS E SONHOS......

Muitas vezes o que parece uma cópia....

HEY SHOLAY

Já vai longe a influência e capacidade estelar dos Cold War Kids como banda. Um dos melhores grupos de terras além mar no quesito suavidade e beleza dentro das notas. Mas como a chuva que corre por lá, também percorre caminhos de acolá, a cidade de Sheffield trouxe para o mundo uma quase resposta bem concatenada.

O quinteto povoa o imaginário popular através da voz característica de seu vocalista, Nathan Willet. Mas as canções possuem força suficiente para preencher sonhos em noites outonais com maestria. Uma coleção bem disposta de efeitos, teclas e músicas com a delicadeza de quem espera o despertar do sol das manhãs mais frias.

Sempre bem vindas, essas aspirações ao poético musical fazem com que o som da banda (mesmo que já recitado pelos melhores trovadores encantados), seja alento em forma de notas, por entre paredes cardíacas cansadas de esperar o sonho. Muito mais importante é viver cada centímetro assimétrico dele.

Ouça as primeiras canções dessa odisséia pautada pelo singelo despertar da alma, na Hey Sholay.