quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

CONDIÇÕES PACÍFICAS....

Por muito tempo desatento.


SUMMER FICTION


 Bill Ricchini morador da Filadélfia, é um músico cheio de detalhes minimalistas. Não existe uma distorção poderosa e muito menos aventuras lisérgicas psicotrópicas. Tudo parece estar lá, pelo simples fato de existir. Mas essa diminuta nos compassos, não são de observação fácil. Aliás muito pelo contrário.

Uma audição do registro fonográfico inicial dessa banda quase de um homem só, requer uma dose de outras intenções. Porque sempre ouvir tudo apenas uma vez pode levar a interpretações equivocadas ou apressadas. Não dá para consumir música, ou escrever sobre ela, como um adolescente desesperado dentro de uma zona do baixo meretrício, descobrindo o significado da palavra ejaculação precoce. Então Summer Fiction, o disco, pode e deve ser ouvido mais de uma vez definitivamente.


Primeiro para que não se confunda singeleza com poptonicidade atonificada. Não existe uma moleza desesperada por impulso nas 12 canções do disco. Cada faixa parece seguir um propósito. Amor, contemplação, alegria, leveza ou frustração. Não importa, cada ouvinte interpreta com a sua situação recorrente. O que conta nessa correlação de minutos concatenados em canções, é saber que elas moveram sua cabeça em direções diferentes. Da musicalidade tribal de Kids In Catalina até o chiclete doce e algodoado de Chandeliers.

Ouça abaixo todo o disco de estréia da Summer Fiction e depois o clip para o single Chandeliers.


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