quinta-feira, 13 de maio de 2010

E COMO UMA MUSA NUNCA É O BASTANTE....

Tá eu confesso que tenho uma certa queda por meninas em bandas com vozes melancolicamente formadas por faringes apaixonantes!!!!!!

A banda:

THE HUNDRED IN THE HANDS
Eles vem do Brooklyn (ah vá!!!!), misturando ritmos psicologicamente alterados de um estilo que pode-se chamar de trip hop às avessas. Sim, porque é um dueto eletrônico (Jason Friedman e a musa da semana Eleanore Everdell), mas a musicalidade tem vários tentáculos voltados para o pop que nasceu naquela caverna de luz em Liverpol ou no bairro onde os Kinks perambulavam nos anos 60.
São duas faces distintas dentro de uma mesma massa sonora. Um lado escuro mais pesado mostrado nas guitarras distorcidas clinicamente, da canção Dressed In Dresden, e um lado eletrônico claro repleto de hipnoses em formas de cordas vocais como na canção que você ouve aqui no GD, GHOST.
O Yin e Yang do pop repleto de equilíbrio desfocado, amargamente açucarado pelo desejo de mostrar que sim, uma banda com o pé no pop dos anos 80 e a cabeça dentro da modernidade vale muito à pena ser descoberta. E se você não gostar de nada disso sempre haverá Paris e a Eleanore!!!!!
O EP de estréia já corre solto por aí (CLICA AQUI).
Uma das bandas mais bacanas que chegaram na caixa de e mail esse ano......








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