MATTHEW PERRYMAN JONES
O som proveniente da farínge e cérebro desse cantor americano, pode até ser classificado como estático em uma época onde Neil Young cantava A Lot Of Love, mas com uma pegada onde as sensações passadas por entre os ossículos auditivos transportam dados viciados em artistas como Bonnie Tyler ou qualquer balada mais pop algodão doce hepaticamernte alterada. Com forte presença do chamado folk country, desde os primórdios em Nashville e da discografia que iniciou-se em 2006 com Throwing Punshes In The Dark.
O que não pode jamais deixar-se de notar são as nuances belas e singelas das canções do novo disco do rapaz, OLIO. Uma coleção de power poptônicos bem lavados em alvejantes quase românticos demais. A gravadora Noise Trade disponibilizou o disco todo de graça para audição na internet. Músicas aliás que são femininamente apreciadas (enquanto preparava o post, duas meninas perguntaram quem era o cantor).
Acordes travinianos e colorações keanianas podem transparecer sempre que possível nesse mais novo trabalho de Matthew. Se a sua praia é contemplação lacrimosa, vai gostar desse lançamento de início de ano. Ouça abaixo todo o registro de Oil.
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