O Tumblr travou minha trova, então vamos por aqui mesmo.
Em 1996, mais exatamente entre 17 e 20 de outubro, o cineasta JEM COHEN realizou um mini documentário com o suavemente sensacional ELLIOT SMITH. Durante os onze minutos e alguns segundos existe uma parada de gravidade que apenas as imagens lindíssimas em P&B conseguem explodir o bloqueio oftalmológico. LUCKY THREE é o nome.
Originalmente o doc foi lançado no fanzine KILL ROCK STARS em 1999 (já extinto) e os garimpeiros do you tube garantem a beleza dessa voz e melodias insanamente doces. Para ver e rever....
quarta-feira, 29 de setembro de 2010
FRIEZA VULCÂNICA
Sons tribais...
SIMONS SAY NO!
A Noruega para a infância, deve ser um país lúdico. Pois é baseado em um jogo que a banda de Oslo adquiriu esse nome (Simon says...). Mas existe uma outra explicação:
Em 2006 o amigo de Ruben Nesse (guitarrista e vocalista da banda), chamado SIMON, foi convidado por Ruben para compor um projeto solo baseado no mais barulhento rock de garagem e shoegaze. A resposta instantânea de Simon foi, não. Daí também reza a escolha do nome.
Simon tornou-se o único membro (mesmo não topando de primeira) da banda por mais alguns anos até que Even Aarebrot e Rolf Helle Mathiesen assumiram as baquetas e baixo respectivamente. Dando início à esse caleirão cheio de harmonias pesadas e com uma destilidade que beira as rebeliões em caixas promovidas pelas bandas de terras gélidas.
Em 2009 o primeiro registro foi lançado e com o EP AHOI DE ANGST!, uma nova denominação ao som da banda foi criado, o FO-GAZE. Nome dado pelas energéticas apresentações da banda.
Você pode conferir se esse nome procede ou não em dois momentos. Primeiro na canção SHIVER e no video clip de SOLITARY RUSH.
SIMONS SAY NO!
A Noruega para a infância, deve ser um país lúdico. Pois é baseado em um jogo que a banda de Oslo adquiriu esse nome (Simon says...). Mas existe uma outra explicação:
Em 2006 o amigo de Ruben Nesse (guitarrista e vocalista da banda), chamado SIMON, foi convidado por Ruben para compor um projeto solo baseado no mais barulhento rock de garagem e shoegaze. A resposta instantânea de Simon foi, não. Daí também reza a escolha do nome.
Simon tornou-se o único membro (mesmo não topando de primeira) da banda por mais alguns anos até que Even Aarebrot e Rolf Helle Mathiesen assumiram as baquetas e baixo respectivamente. Dando início à esse caleirão cheio de harmonias pesadas e com uma destilidade que beira as rebeliões em caixas promovidas pelas bandas de terras gélidas.
Em 2009 o primeiro registro foi lançado e com o EP AHOI DE ANGST!, uma nova denominação ao som da banda foi criado, o FO-GAZE. Nome dado pelas energéticas apresentações da banda.
Você pode conferir se esse nome procede ou não em dois momentos. Primeiro na canção SHIVER e no video clip de SOLITARY RUSH.
segunda-feira, 27 de setembro de 2010
DE MANSINHO
Devagar...
SLOWGUN
Essa banda inglesa pode não ser muito nova, mas certamente está ainda entre as que são capazes de misturar sons mais teenagianos com explosões um pouco mais encontradas em estados físicos punks. Vocais encaixando bem com as mudanças de direção entre os riffs que vão sendo construídos com uma simplicidade cortante. Por entre uma nuvem shoegaziana aqui e outro grito acolá, o Slowgun (ainda sem gravadora) se encaixa perfeitamente no quesito bandas capazes de canções com fácil assimilação, mas de uma potência para marcar ventrículos curiosos e arterias.
Vamos de três aqui no GD....
SLOWGUN
Essa banda inglesa pode não ser muito nova, mas certamente está ainda entre as que são capazes de misturar sons mais teenagianos com explosões um pouco mais encontradas em estados físicos punks. Vocais encaixando bem com as mudanças de direção entre os riffs que vão sendo construídos com uma simplicidade cortante. Por entre uma nuvem shoegaziana aqui e outro grito acolá, o Slowgun (ainda sem gravadora) se encaixa perfeitamente no quesito bandas capazes de canções com fácil assimilação, mas de uma potência para marcar ventrículos curiosos e arterias.
Vamos de três aqui no GD....
NÓS NÃO LIGAMOS
Eles não se misturam...
PISSED JEANS
Três discos depois, vários festivais na bagagem e muita distorção para contar a história, esse quarteto da Pensilvânia resolveu gravar um video clip. Notoriamente conhecidos por não ligarem muito para o que acontece no cenário ou por simplesmente não terem registros em vídeo, a banda resolveu dessa vez fazer algo diferente.
Chamou o amigo de longa data Shawn Blackbill, que por sua vez convidou alguma meninas de sua lista de amigos do Facebook e filmaram tudo. A canção que está no mais recente disco do Pissed (King Of Jeans) tem o singelo nome de FALSE JISII PART 2 e tem todas as cores da banda cravadas. Sujeira do punk rock, garagem cheia de distorção e uma imensidão de guturais vocais que fazem o contraponto perfeito com a postura irônica da banda. Se não vale pela música pesada na medida, vale pelo clip hilário.
PISSED JEANS
Três discos depois, vários festivais na bagagem e muita distorção para contar a história, esse quarteto da Pensilvânia resolveu gravar um video clip. Notoriamente conhecidos por não ligarem muito para o que acontece no cenário ou por simplesmente não terem registros em vídeo, a banda resolveu dessa vez fazer algo diferente.
Chamou o amigo de longa data Shawn Blackbill, que por sua vez convidou alguma meninas de sua lista de amigos do Facebook e filmaram tudo. A canção que está no mais recente disco do Pissed (King Of Jeans) tem o singelo nome de FALSE JISII PART 2 e tem todas as cores da banda cravadas. Sujeira do punk rock, garagem cheia de distorção e uma imensidão de guturais vocais que fazem o contraponto perfeito com a postura irônica da banda. Se não vale pela música pesada na medida, vale pelo clip hilário.
sexta-feira, 24 de setembro de 2010
ANÔNIMOS
Nervosismo acelerado....
THE CLEFT PALLETES
Existem bandas que fazem de tudo por uma propaganda, outras como no caso desse trio (que tem como nome a expressão que significa a patologia de má formação chamada lábio leporino) parecem deixar as coisas muito mais difíceis. Formado por uma menina e dois rapazes, a banda parece não ter Myspace, a página no site Last FM tem uma fotos dos três e as capas dos dois EPs da banda ( BWITBFYOTWO? e RMX EP).Os Palletes contabilizam mais que 10.000 audições dentro do site e mesmo assim a única foto (se é que é verdadeira) é a postada aqui.
Mas se você apenas importa-se com as tonalidades e menos com as imagens, vai poder deixar corroer-se pelas mudanças eletro-punks desse trio. Muitas vezes evocando experimentos devonianos com as secas e altas guitarras de juventudes atarianas. A proposta é conversar com as décadas das máquinas sem um mini microprocessador. Como se fosse possível fazer canções em gigantescos e antigos computadores, mas com a genética das bandas que usavam um video-game velho e colocavam explosões de seis cordas comandando as mudanças.
O EP impronunciável está quase todo de graça no Last FM, mas aqui no GD você pode ouvir a reinvenção do Bloc Party na faixa NECRO STEP e a dançante e pesada EMO BLATES.
Necro Steps
Emo Blates
THE CLEFT PALLETES
Existem bandas que fazem de tudo por uma propaganda, outras como no caso desse trio (que tem como nome a expressão que significa a patologia de má formação chamada lábio leporino) parecem deixar as coisas muito mais difíceis. Formado por uma menina e dois rapazes, a banda parece não ter Myspace, a página no site Last FM tem uma fotos dos três e as capas dos dois EPs da banda ( BWITBFYOTWO? e RMX EP).Os Palletes contabilizam mais que 10.000 audições dentro do site e mesmo assim a única foto (se é que é verdadeira) é a postada aqui.
Mas se você apenas importa-se com as tonalidades e menos com as imagens, vai poder deixar corroer-se pelas mudanças eletro-punks desse trio. Muitas vezes evocando experimentos devonianos com as secas e altas guitarras de juventudes atarianas. A proposta é conversar com as décadas das máquinas sem um mini microprocessador. Como se fosse possível fazer canções em gigantescos e antigos computadores, mas com a genética das bandas que usavam um video-game velho e colocavam explosões de seis cordas comandando as mudanças.
O EP impronunciável está quase todo de graça no Last FM, mas aqui no GD você pode ouvir a reinvenção do Bloc Party na faixa NECRO STEP e a dançante e pesada EMO BLATES.
Necro Steps
Emo Blates
quinta-feira, 23 de setembro de 2010
RIFFS FEMININOS
Uma nova velha amiga
MARNIE STERNO ano de 2007 marcou a apresentação entre meus ouvidos e as tenazes edificações rifônicas da senhorita Marnie. Nova yorkina que despeja desde o primeiro grande show em 2006 (no SXSW acompanhada apenas de um i-Pod nano), uma quantidade sobrenatural de guitarras que beiram a esquizofrênia incontida em arpégios cambaleantes. E mesmo existindo uma vertente muito instrumental direcionando boa parte das canções, não pode-se comparar a compositora e guitarrista com figurões como Steve Vai. Os acordes são doentios e beiram a metaleira mais pesada. Marnie mora em um filão de meninas guitarristas e compositoras que Joan Jett iniciou lá nos anos 70, com a diferença que usa menos o legado e parte para construções mais desconexas e ondulatórias, na mesma linha dos também barulhentos Polvo, PRE, Nervous Cop ou Crystal Anthlers (banda com quem aliás já tocou).
O disco novo sai dia 05 de outubro pela Kill Star Records, mas a nova canção TRANSPARENCY IS THE NEW MYSTERY é uma poderosa amostra do que vem por aí.
MARNIE STERNO ano de 2007 marcou a apresentação entre meus ouvidos e as tenazes edificações rifônicas da senhorita Marnie. Nova yorkina que despeja desde o primeiro grande show em 2006 (no SXSW acompanhada apenas de um i-Pod nano), uma quantidade sobrenatural de guitarras que beiram a esquizofrênia incontida em arpégios cambaleantes. E mesmo existindo uma vertente muito instrumental direcionando boa parte das canções, não pode-se comparar a compositora e guitarrista com figurões como Steve Vai. Os acordes são doentios e beiram a metaleira mais pesada. Marnie mora em um filão de meninas guitarristas e compositoras que Joan Jett iniciou lá nos anos 70, com a diferença que usa menos o legado e parte para construções mais desconexas e ondulatórias, na mesma linha dos também barulhentos Polvo, PRE, Nervous Cop ou Crystal Anthlers (banda com quem aliás já tocou).
O disco novo sai dia 05 de outubro pela Kill Star Records, mas a nova canção TRANSPARENCY IS THE NEW MYSTERY é uma poderosa amostra do que vem por aí.
quarta-feira, 22 de setembro de 2010
O AMOR BINÁRIO
Os computadores também amam...
COMPUTER MAGICDanz é uma menina que possui variados bites acelerando partículas cheias de do-wops matrixinianos. No inverno de 2010, ou seja logo ali atrás, mudou-se para o Brooklyn e resolveu escrever, produzir e cantar todas as tonalidades internas em seu coração metálico. Os olhos esverdeantes e astecas, mostram dentro do som de Danz uma profusão bem vinda aos ouvidos médios de cores quase sebastianas ou raveonescas. Para quem ainda nem gravadora tem e com dois EP lançados ( Hidding From Our Time e Science Channel 9, que você pode baixar no tumblr da banda de uma menina só), ela parece gostar de manter sonhos em polvorosa dentro de músculos estriados cardíacos.
Ouça aqui ABOUT YOU (se puder acompanhado(a), melhor)....
COMPUTER MAGICDanz é uma menina que possui variados bites acelerando partículas cheias de do-wops matrixinianos. No inverno de 2010, ou seja logo ali atrás, mudou-se para o Brooklyn e resolveu escrever, produzir e cantar todas as tonalidades internas em seu coração metálico. Os olhos esverdeantes e astecas, mostram dentro do som de Danz uma profusão bem vinda aos ouvidos médios de cores quase sebastianas ou raveonescas. Para quem ainda nem gravadora tem e com dois EP lançados ( Hidding From Our Time e Science Channel 9, que você pode baixar no tumblr da banda de uma menina só), ela parece gostar de manter sonhos em polvorosa dentro de músculos estriados cardíacos.
Ouça aqui ABOUT YOU (se puder acompanhado(a), melhor)....
A CIDADE SÓ CRESCE
Seatlle não é apenas a terra do grunge...
THE POSIES
Já vai longe o mito da cidade americana, de que lá, apenas os acordes distorcidos ludovicamente pelas guitarras sem esperança de meninos perdidos, tinham vez e hora marcada com aquele crocodilo e seu relógio estomacal.
Muitas bandas enveredam por caminhos bem menos cheios de revoltas com cheiro de desodorante e mantém uma linha mais britânica. Ecos de um mod temperado com o mais americanizado low-fi. Como se fã clubes adolescentes inspirassem mais ainda as canções. Essa linha clara é traçada em cada suave riff. Pronto para tornar-se trilha lacônica em qualquer pradaria de neurônios estriados que catabolizam reações de felicidade.
O novo disco da banda (BLOOD / CANDY) vem esse ano e conta com a participação de Lisa Lobsinger do Broken Social Scene em várias faixas. O mais novo single, THE GLITTER PRIZE, saiu hoje e vai fazer sua tarde mais calma.
THE POSIES
Já vai longe o mito da cidade americana, de que lá, apenas os acordes distorcidos ludovicamente pelas guitarras sem esperança de meninos perdidos, tinham vez e hora marcada com aquele crocodilo e seu relógio estomacal.
Muitas bandas enveredam por caminhos bem menos cheios de revoltas com cheiro de desodorante e mantém uma linha mais britânica. Ecos de um mod temperado com o mais americanizado low-fi. Como se fã clubes adolescentes inspirassem mais ainda as canções. Essa linha clara é traçada em cada suave riff. Pronto para tornar-se trilha lacônica em qualquer pradaria de neurônios estriados que catabolizam reações de felicidade.
O novo disco da banda (BLOOD / CANDY) vem esse ano e conta com a participação de Lisa Lobsinger do Broken Social Scene em várias faixas. O mais novo single, THE GLITTER PRIZE, saiu hoje e vai fazer sua tarde mais calma.
terça-feira, 21 de setembro de 2010
BAÚ GALÊS
Existem bandas que jamais deixarão de tecer imaginativos traçados dentro de sua cabeça. Quando os Super Furry Animals definitivamente consumiram minhas últimas afasias, estavam trajados em roupa de pelúcia na forma de monstro das neves e cantando sobre uma raça canina infernal.
Bastou para que jamais pudesse viver sem as canções cheias de poemas galeses explosivos e multi-dimensionais. Por isso uma raridade é sempre bem vinda.
Esse remix da canção DOWNLOAD (que originalmente encontra-se no disco RADIATOR, faixa 13), está em uma coletânea da revista Melody Maker em 1998. Menos lisérgica que muita coisa que veio das mãos dos SFA, mas de uma beleza gélida e sacramentada.
RESSONANTES PÂNTANOS
As texturas em dupla...
Aimeé Nash e Scott Van Ryper (que antigamente estavam juntos nas The Morning After Girls) compõem suas canções sem mais ninguém. Ocasionalmente a banda que apoia a dupla tem as participações dos integrantes do Black Rebel Motorcycle Club ou The Brian Jonestown Massacre.
Em dia menos cinza, The Black Ryder tocou com os Raveonettes.
Com esse tipo de apoio e bandas para dividir o palco, não pode-se esperar nada que não seja pelo menos médio de qualquer um.
Mas Aimeé e Scott não são médios, são mais. De quadriláteros onde notas perfazem caminhos obscuros e com uma densa névoa de shoegaze, os australianos nem parecem ter saído de uma país onde o sol é residente constante. Talvez por que as canções lembrem muito mais os encharcados, úmidos e escuros locais onde crocodilos trajando negro e com dentes afiados em melancolia moram. A banda percorre situações autoluxianas com uma extrema competência e não deixam à desejar se o conceito é jaquetas de couro cheias de lápis de olhos carregados em acordes pesados.
No GD o vídeo da belíssima SWEET COME DOWN
Aimeé Nash e Scott Van Ryper (que antigamente estavam juntos nas The Morning After Girls) compõem suas canções sem mais ninguém. Ocasionalmente a banda que apoia a dupla tem as participações dos integrantes do Black Rebel Motorcycle Club ou The Brian Jonestown Massacre.
Em dia menos cinza, The Black Ryder tocou com os Raveonettes.
Com esse tipo de apoio e bandas para dividir o palco, não pode-se esperar nada que não seja pelo menos médio de qualquer um.
Mas Aimeé e Scott não são médios, são mais. De quadriláteros onde notas perfazem caminhos obscuros e com uma densa névoa de shoegaze, os australianos nem parecem ter saído de uma país onde o sol é residente constante. Talvez por que as canções lembrem muito mais os encharcados, úmidos e escuros locais onde crocodilos trajando negro e com dentes afiados em melancolia moram. A banda percorre situações autoluxianas com uma extrema competência e não deixam à desejar se o conceito é jaquetas de couro cheias de lápis de olhos carregados em acordes pesados.
No GD o vídeo da belíssima SWEET COME DOWN
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
A ÁGUA DE GLASGOW
Todo mundo pronto para dançar???
BOYCOTTSComo sempre existe alguma coisa na água de Glasgow. Não é de hoje que as terras distantes de nosso tropical país oferecem uma gama de bandas onde são inerentes canções em forma de pólvora. Com esse quarteto não seria diferente, tamanha a mistura de sons onde os riffs preparam as segmentações dançantes de bateria e baixo. A voz de Stina Twee não descarrega nenhuma vociferação estridente, muito menos uma força desenfreada, mas sim calmarias exatas dentro do quesito conquista de ouvidos.
Desde 2008 subindo em palcos pela Europa, as lembranças de Cardingans e musicalidade dos compatriotas Franz Ferdinand corroem os acordes dos Boycotts, que dividem os gostos da banda em duas metades. Uma gosta de The Cribs, a outra de The Smiths, o que convenhamos formam uma boa dupla de bandas preferidas.
Belo som para segunda feira onde tudo parece perdido. Ouça aqui no GD duas, BEAT ON THE DANCEFLOOR e SHOOT YOU DOWN.
Beat on the dance floor
Shoot you down
BOYCOTTSComo sempre existe alguma coisa na água de Glasgow. Não é de hoje que as terras distantes de nosso tropical país oferecem uma gama de bandas onde são inerentes canções em forma de pólvora. Com esse quarteto não seria diferente, tamanha a mistura de sons onde os riffs preparam as segmentações dançantes de bateria e baixo. A voz de Stina Twee não descarrega nenhuma vociferação estridente, muito menos uma força desenfreada, mas sim calmarias exatas dentro do quesito conquista de ouvidos.
Desde 2008 subindo em palcos pela Europa, as lembranças de Cardingans e musicalidade dos compatriotas Franz Ferdinand corroem os acordes dos Boycotts, que dividem os gostos da banda em duas metades. Uma gosta de The Cribs, a outra de The Smiths, o que convenhamos formam uma boa dupla de bandas preferidas.
Belo som para segunda feira onde tudo parece perdido. Ouça aqui no GD duas, BEAT ON THE DANCEFLOOR e SHOOT YOU DOWN.
Beat on the dance floor
Shoot you down
sexta-feira, 17 de setembro de 2010
QUEM NÃO SE COMUNICA.....
Propaganda é a alma do negócio
THE PASSA banda de Kentucky entende realmente o significado da palavra promoção. Em contato com um blog de música (WE LISTEN FOR YOU), a banda resolveu promover seu disco de estréia de maneira diferente.
O quarteto encomendou um video clip para o diário. Zack o blogueiro, não titubeou e teve a idéia de filmar uma festa onde durante as imagens, 39 nomes de outros diários sobre música foram citados. A idéia foi tão bem aceita pela banda que eles resolveram ao invés de lançar o disco via myspace ou algo do gênero, preparar um concurso onde onze cronistas virtuais fariam versões para cada faixa da bolacha de nome BURST. E a campanha não para por aí...
No We Listen For You outro concurso está rolando, se você conseguir adivinhar o nome dos 39 blogs, pode escrever para guesstheblogs@gmail.com. e se sua resposta estiver certa, ganhará 50 doletas em para gastar no site INSOUND como também uma cópia do disco de estréia do The Pass.
Toda esse trabalho mental pode ser recompensado pelos tons dançantes da banda. Traçando paralelos com linhagens sonoras de outros nomes da cena como Phoenix e Cut Copy, o quarteto não tem medo de soar pop demais. Nada que seja a maior pérola da originalidade, mas com sônicas travessuras divertidas no decorrer das audições.
BURST chega aos ouvidos no dia 21 de setembro, mas você já pode conferir alguns vídeos do concurso: VULTURES (o clip com os 39 blogs) e TREATMENT OF THE SUN.
Uma dica: pelo menos dois blogs são fáceis de identificar, o I GUESS I'M FLOATING e GORILLA VS BEAR.
THE PASSA banda de Kentucky entende realmente o significado da palavra promoção. Em contato com um blog de música (WE LISTEN FOR YOU), a banda resolveu promover seu disco de estréia de maneira diferente.
O quarteto encomendou um video clip para o diário. Zack o blogueiro, não titubeou e teve a idéia de filmar uma festa onde durante as imagens, 39 nomes de outros diários sobre música foram citados. A idéia foi tão bem aceita pela banda que eles resolveram ao invés de lançar o disco via myspace ou algo do gênero, preparar um concurso onde onze cronistas virtuais fariam versões para cada faixa da bolacha de nome BURST. E a campanha não para por aí...
No We Listen For You outro concurso está rolando, se você conseguir adivinhar o nome dos 39 blogs, pode escrever para guesstheblogs@gmail.com. e se sua resposta estiver certa, ganhará 50 doletas em para gastar no site INSOUND como também uma cópia do disco de estréia do The Pass.
Toda esse trabalho mental pode ser recompensado pelos tons dançantes da banda. Traçando paralelos com linhagens sonoras de outros nomes da cena como Phoenix e Cut Copy, o quarteto não tem medo de soar pop demais. Nada que seja a maior pérola da originalidade, mas com sônicas travessuras divertidas no decorrer das audições.
BURST chega aos ouvidos no dia 21 de setembro, mas você já pode conferir alguns vídeos do concurso: VULTURES (o clip com os 39 blogs) e TREATMENT OF THE SUN.
Uma dica: pelo menos dois blogs são fáceis de identificar, o I GUESS I'M FLOATING e GORILLA VS BEAR.
quinta-feira, 16 de setembro de 2010
VAMOS POR PARTES
Como já diria Jack
FRANK ROSE & THE OUTSNão é também uma homenagem à casa noturna aqui de SP. Frankie Rose já tocou na seguintes bandas:
a) Vivian Girls;
b) Dum Dum Girls e
c) Crystal Stilt
E agora desde o ano passado a nova casa da baterista é o THE OUTS. Construção formada por um leve do-wop com intenções shoegazianas de sobra para transportar, qualquer garagem para dentro de seu sonar. As melodias nem sempre são acessíveis, mas definitivamente não está dentro dos padrões da moda muderninha de plantão.
O disco de estréia da banda vem ao mundo dia 21 de setembro. Frankie Rose & The Outs, promete uma redenção em forma de sonoridades mais arcaicas e cheias de lugares onde talvez as distorções não cheguem, mas definitivamente a diversão mora.
Ouça CANDY
FRANK ROSE & THE OUTSNão é também uma homenagem à casa noturna aqui de SP. Frankie Rose já tocou na seguintes bandas:
a) Vivian Girls;
b) Dum Dum Girls e
c) Crystal Stilt
E agora desde o ano passado a nova casa da baterista é o THE OUTS. Construção formada por um leve do-wop com intenções shoegazianas de sobra para transportar, qualquer garagem para dentro de seu sonar. As melodias nem sempre são acessíveis, mas definitivamente não está dentro dos padrões da moda muderninha de plantão.
O disco de estréia da banda vem ao mundo dia 21 de setembro. Frankie Rose & The Outs, promete uma redenção em forma de sonoridades mais arcaicas e cheias de lugares onde talvez as distorções não cheguem, mas definitivamente a diversão mora.
Ouça CANDY
E TEM COMO NÃO APAIXONAR-SE????
Quando o barulho é indispensável....
SUPER WILD HORSESEu aceito que tenho um descontrole quando o assunto são mulheres. Admiro os aspectos, amo todos os entrecantos que estes definidos seres em forma de poesia que sangra, apresentam durante minha estúpida vidinha de escritor de meia pataca.
Não saberia viver em um mundo onde não houvessem as fantasias divinas orquestradas por elas, muito menos acharia graça em um lugar onde elas não pudessem desfilar sua inteligência, sarcasmo (não existe nada mais sexy que ironia de mulher) e tudo aquilo que nos faz indefesos mamíferos provedores de litros de saliva, despejadas por causa delas. Imagina então quando elas formam uma banda onde os riffs megatônicos e as disformes melodias, fazem tudo perder o sentido em ecatombes de acordes.
Essa dupla de Melbourne formada por Amy e Hayley são exata equação de punk e garagem que arrebatam seu coração e ouvido imediatamente. Uma coleção de sons que saem de bares sujos com escaldantes metalizações recheadas de pancadas. Captura de atenção tão rápida quanto o sequestro que essas duas farão com seus vetrículos enquanto você perdidamente ouve cada estonteante canção.
O nome do disco de estréia é FIFTEEN e o primeiro single chama-se GOLDEN TOWN. Ouça, veja e sinta-se tão irremediavelmente apaixonado pelo som pesado e por elas quanto eu....
SUPER WILD HORSESEu aceito que tenho um descontrole quando o assunto são mulheres. Admiro os aspectos, amo todos os entrecantos que estes definidos seres em forma de poesia que sangra, apresentam durante minha estúpida vidinha de escritor de meia pataca.
Não saberia viver em um mundo onde não houvessem as fantasias divinas orquestradas por elas, muito menos acharia graça em um lugar onde elas não pudessem desfilar sua inteligência, sarcasmo (não existe nada mais sexy que ironia de mulher) e tudo aquilo que nos faz indefesos mamíferos provedores de litros de saliva, despejadas por causa delas. Imagina então quando elas formam uma banda onde os riffs megatônicos e as disformes melodias, fazem tudo perder o sentido em ecatombes de acordes.
Essa dupla de Melbourne formada por Amy e Hayley são exata equação de punk e garagem que arrebatam seu coração e ouvido imediatamente. Uma coleção de sons que saem de bares sujos com escaldantes metalizações recheadas de pancadas. Captura de atenção tão rápida quanto o sequestro que essas duas farão com seus vetrículos enquanto você perdidamente ouve cada estonteante canção.
O nome do disco de estréia é FIFTEEN e o primeiro single chama-se GOLDEN TOWN. Ouça, veja e sinta-se tão irremediavelmente apaixonado pelo som pesado e por elas quanto eu....
quarta-feira, 15 de setembro de 2010
MAIS MATEMÁTICA
Seria experimental a palavra certa????
TALL SHIPS
Esse trio nascido há dois anos em Fallmouth, possui duas grandes nuances. A primeira é distribuir cordenadas sonoras em ordem quase milimétrica pelas canções, a segunda é fazer isso de maneira com que nossos estribos, martelos e bigornas não se cansem.
Entre claves sampleadas, metais e uma imensidão de velocidades na cozinha onde baixo e bateria mesclam uma avassaladora reunião frenética, a banda parece mesmo apontar para um já famoso e cultuado gênero dentro do rock. Mantendo suas origens em seres humanos como o The Avalanches, mas com um pouco mais de nervosismo.
O Tall Ships está prestes à lançar seu segundo EP (There is Nothing But Chemistry Here) e levando em consideração o primeiro, pode-se esperar uma caminhada adiante por sons que vosciferam cálculos e viagens onde as passagens pelo caminho são realmente cheias de potência e boa música. O track list desse novo EP é:
1. Plate Tectonics
2. Chemistry
3. Ode
4. Snow
5. Bearandblitz
Aqui no GD você escuta a quase foalsniana CHEMISTRY (que você pode baixar) e também o primeiro EP da banda por completo.
Tall Ships - Chemistry by Tall Ships
Tall Ships - Tall Ships EP by bsmrocks
TALL SHIPS
Esse trio nascido há dois anos em Fallmouth, possui duas grandes nuances. A primeira é distribuir cordenadas sonoras em ordem quase milimétrica pelas canções, a segunda é fazer isso de maneira com que nossos estribos, martelos e bigornas não se cansem.
Entre claves sampleadas, metais e uma imensidão de velocidades na cozinha onde baixo e bateria mesclam uma avassaladora reunião frenética, a banda parece mesmo apontar para um já famoso e cultuado gênero dentro do rock. Mantendo suas origens em seres humanos como o The Avalanches, mas com um pouco mais de nervosismo.
O Tall Ships está prestes à lançar seu segundo EP (There is Nothing But Chemistry Here) e levando em consideração o primeiro, pode-se esperar uma caminhada adiante por sons que vosciferam cálculos e viagens onde as passagens pelo caminho são realmente cheias de potência e boa música. O track list desse novo EP é:
1. Plate Tectonics
2. Chemistry
3. Ode
4. Snow
5. Bearandblitz
Aqui no GD você escuta a quase foalsniana CHEMISTRY (que você pode baixar) e também o primeiro EP da banda por completo.
Tall Ships - Chemistry by Tall Ships
Tall Ships - Tall Ships EP by bsmrocks
terça-feira, 14 de setembro de 2010
DE VOLTA ÀS ORIGENS
Quando o folk não resolve seus problemas....
AUTUMN COMETSVocê sabe que a globalização permite certas coisas, como por exemplo, uma banda escocesa tocar punk da califórnia ou espanhóis enveredarem pelas terras do folk.
O que não seria até muita globalização, visto que os primórdios das canções ciganas oriundas da região espanhola da Anadaluzia, que depois convencionou-se chamar de flamenco, foram que influenciaram o ritmo que nasceu no coração da barackolândia, nos anos 60.
Então o surgimento de uma banda como os cometas de outono na Espanha seria uma volta para às origens das guitarras e ritmos e isso tudo já dá um charme especial para esse quinteto.
Mas o que também ocorre dentro de nossos ossículos a cada audição é uma bem montada estrada, onde a melodia pode parecer até um pouco disforme. Mas essa trucagem esconde riffs mais pesados, encaixados com sutileza dentro de uma corrente meridiana calma nas canções.
Muito boa pedida em locais onde apenas uma baforada de leveza serve para aplacar dias secos. O novo single da banda chama-se I CAN'T SOLVE YOUR PROBLEMS ANYMORE e tem a medida wilconiana certa para ser uma das boas canções de 2010. Lembrando que o disco de estréia da banda de 2009 Parades também é bem bacana.
AUTUMN COMETSVocê sabe que a globalização permite certas coisas, como por exemplo, uma banda escocesa tocar punk da califórnia ou espanhóis enveredarem pelas terras do folk.
O que não seria até muita globalização, visto que os primórdios das canções ciganas oriundas da região espanhola da Anadaluzia, que depois convencionou-se chamar de flamenco, foram que influenciaram o ritmo que nasceu no coração da barackolândia, nos anos 60.
Então o surgimento de uma banda como os cometas de outono na Espanha seria uma volta para às origens das guitarras e ritmos e isso tudo já dá um charme especial para esse quinteto.
Mas o que também ocorre dentro de nossos ossículos a cada audição é uma bem montada estrada, onde a melodia pode parecer até um pouco disforme. Mas essa trucagem esconde riffs mais pesados, encaixados com sutileza dentro de uma corrente meridiana calma nas canções.
Muito boa pedida em locais onde apenas uma baforada de leveza serve para aplacar dias secos. O novo single da banda chama-se I CAN'T SOLVE YOUR PROBLEMS ANYMORE e tem a medida wilconiana certa para ser uma das boas canções de 2010. Lembrando que o disco de estréia da banda de 2009 Parades também é bem bacana.
segunda-feira, 13 de setembro de 2010
SÔNICAS PRADARIAS CAMPESTRES
Bandas e explosões.
THOSE DARLINSPlanícies distantes em 2006, povoavam a mente de Kelley, Jessi e Nikki Darlin, assim como de Linwood Regensburg. Algum tempo depois o quarteto que poderia soar como uma tribo familiar de música country, enveredou para caminhos cheios de catatônicos riffs de guitarra e melodias mais rápidas.
Como se fosse possível a picardia de bandas como os Black Lips atingir o âmago de Willie Nelson escondido em cada distorção das melodias. E o convite que a banda faz ao ouvinte quando clama "coloque seus fones de ouvido e se liberte" é a idéia primordial, onde ecos de décadas passadas dentro de ritmos que incluem aí até o primórdios de um distante Cramps.
Vale à pena correr atrás do disco e também do EP que sairá ainda em setembro. Ouça NIGHT JOGGER.
THOSE DARLINSPlanícies distantes em 2006, povoavam a mente de Kelley, Jessi e Nikki Darlin, assim como de Linwood Regensburg. Algum tempo depois o quarteto que poderia soar como uma tribo familiar de música country, enveredou para caminhos cheios de catatônicos riffs de guitarra e melodias mais rápidas.
Como se fosse possível a picardia de bandas como os Black Lips atingir o âmago de Willie Nelson escondido em cada distorção das melodias. E o convite que a banda faz ao ouvinte quando clama "coloque seus fones de ouvido e se liberte" é a idéia primordial, onde ecos de décadas passadas dentro de ritmos que incluem aí até o primórdios de um distante Cramps.
Vale à pena correr atrás do disco e também do EP que sairá ainda em setembro. Ouça NIGHT JOGGER.
ESSE AR DE MENINA ENCANTADA
Já faz um tempo que ela faz as vozes angelicais por aqui.....
ALEX WINSTONNem é a sensação de já ter ouvido, mas sim o fato de que é impossível não deixar-se levar pelas notas que operam semelhanças entre tempos longelíneos, onde uma certa Motown fazia as graças dentro da música.
Com uma voz que pode transladar seu eletrocardigrama para dimensões divinas, essa menina de Detroit já vem pelas bordas desse ano chamando a atenção de uma grande parte da imprensa gringa.
E muito desse barulho em forma de nuvem doce, reside no fato que a cantora além de tocar quase tudo no seu disco de estréia, tem um certo padrinho chamado Ted Nugent. E por mais bizarro que possa parecer ser o opening act para alguém como ele, Alex mostra que seu som não padece das grandes ambições. A mistura de pop rock e passagens mais medievais não deixam um gosto amargo pelo céu da boca.
O mais recente lançamento da cantora, Basement Covers, mistura um pouco de tudo que provavelmente faz os giros do cíngulo de Alex montarem melodias poderosamente hipnóticas. O que leva-me à comparação sobre o que aconteceu no VMA esse ano. Lady Ga Ga pode até ter ganho, mas a cantora da noite foi Florence Welch.
Alex Winston está no caminho certo, onde a música é muito mais importante do que um simples vestido que parece ter nascido em alguma masmorra medieval de tortura épica.
Por partes:
A) Três aqui no GD para começar, ANIMAL BABY, CHOISE NOTES e PULL MY HEART AWAY Jack Penate cover).
B) Depois o link para você (a) baixar o EP inédito dela
Animal Baby
Choice notes
Pull my heart away (Jack Penate cover)
http://heavyrocmusic.com/special-releases-thanks.html?id=198665
ALEX WINSTONNem é a sensação de já ter ouvido, mas sim o fato de que é impossível não deixar-se levar pelas notas que operam semelhanças entre tempos longelíneos, onde uma certa Motown fazia as graças dentro da música.
Com uma voz que pode transladar seu eletrocardigrama para dimensões divinas, essa menina de Detroit já vem pelas bordas desse ano chamando a atenção de uma grande parte da imprensa gringa.
E muito desse barulho em forma de nuvem doce, reside no fato que a cantora além de tocar quase tudo no seu disco de estréia, tem um certo padrinho chamado Ted Nugent. E por mais bizarro que possa parecer ser o opening act para alguém como ele, Alex mostra que seu som não padece das grandes ambições. A mistura de pop rock e passagens mais medievais não deixam um gosto amargo pelo céu da boca.
O mais recente lançamento da cantora, Basement Covers, mistura um pouco de tudo que provavelmente faz os giros do cíngulo de Alex montarem melodias poderosamente hipnóticas. O que leva-me à comparação sobre o que aconteceu no VMA esse ano. Lady Ga Ga pode até ter ganho, mas a cantora da noite foi Florence Welch.
Alex Winston está no caminho certo, onde a música é muito mais importante do que um simples vestido que parece ter nascido em alguma masmorra medieval de tortura épica.
Por partes:
A) Três aqui no GD para começar, ANIMAL BABY, CHOISE NOTES e PULL MY HEART AWAY Jack Penate cover).
B) Depois o link para você (a) baixar o EP inédito dela
Animal Baby
Choice notes
Pull my heart away (Jack Penate cover)
http://heavyrocmusic.com/special-releases-thanks.html?id=198665
sexta-feira, 10 de setembro de 2010
O NASCIMENTO.....
Muitas vezes não basta apenas tocar, uma mão de destino insólito ajuda....
BLACK BOOKTão difícil quanto achar informações sobre essa banda de Austin no mundo binário é entender como tudo começou no início do ano de 2010. Rossco e Meg Gilfillan na própria casa iniciaram alguma jams. Depois de alguns encontros reuniram uma confraria de cinco amigos ao redor dos amplificadores.
Kevin Butler era o dono da bola (estúdio), também tocava guitarras e cuidava das mesas de som, Meg Gilfillan e Clarke Curtis dividiam os teclados, Rossco era o baterista-vocalista e Mike Pepper ficava com o baixo. Pronto estava formada uma sessão de poderosas notas que extravasavam não apenas o mais puro folk rock, mas também viagens astrais onde suavidade e harmonia permeiavam toda uma estrada de bons tons, que tornavam-se mitoses geradoras de células sonoras sensacionais.
Existem momentos onde as épicas passagens de bandas como Wilco ou Band of Horses pedem lugar, mas a singularidade dos acordes nos livros negros parece desmoronar qualquer tentativa de comparação. De beleza minimalista, até a grandiosidade de riffs elaborados dentro de nuvens que refletem ondas crescentes de frequência acachapante.
Ouça em primeiro mão (e eu digo em primeira mão pois a banda tem um mês de myspace, não tem nem fotos a não ser duas paisagens e apenas um EP lançado no bandcamp hoje), o primogênito registro do BLACK BOOKS, com quatro canções que são ímpares. Fique atento aos texanos vaqueiro, você ainda vai ouvir falar deles....
BLACK BOOKTão difícil quanto achar informações sobre essa banda de Austin no mundo binário é entender como tudo começou no início do ano de 2010. Rossco e Meg Gilfillan na própria casa iniciaram alguma jams. Depois de alguns encontros reuniram uma confraria de cinco amigos ao redor dos amplificadores.
Kevin Butler era o dono da bola (estúdio), também tocava guitarras e cuidava das mesas de som, Meg Gilfillan e Clarke Curtis dividiam os teclados, Rossco era o baterista-vocalista e Mike Pepper ficava com o baixo. Pronto estava formada uma sessão de poderosas notas que extravasavam não apenas o mais puro folk rock, mas também viagens astrais onde suavidade e harmonia permeiavam toda uma estrada de bons tons, que tornavam-se mitoses geradoras de células sonoras sensacionais.
Existem momentos onde as épicas passagens de bandas como Wilco ou Band of Horses pedem lugar, mas a singularidade dos acordes nos livros negros parece desmoronar qualquer tentativa de comparação. De beleza minimalista, até a grandiosidade de riffs elaborados dentro de nuvens que refletem ondas crescentes de frequência acachapante.
Ouça em primeiro mão (e eu digo em primeira mão pois a banda tem um mês de myspace, não tem nem fotos a não ser duas paisagens e apenas um EP lançado no bandcamp hoje), o primogênito registro do BLACK BOOKS, com quatro canções que são ímpares. Fique atento aos texanos vaqueiro, você ainda vai ouvir falar deles....
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