A banda:
ROYAL FOREST.Quando um dia, dentro de um longínguo ano onde existia o Curitiba Rock Festival, havia uma banda que foi definida por Alvaro Pereira Júnior (ainda no Garagem), como sendo uma outra coisa. Essa banda era o Mercury Rev.
O Royal Forest parece se encaixar nesse tipo de descrição. A banda não faz um pop descartável e também não percorre aquelas estradas ditas shoegazianas que tanto assombram o ano de 2010.
Aliás essa palavra deveria ser limada do dicionário, porque está começando a ficar genérica demais, mas voltando....
A banda de Austin, formada por Justin Douglas (guitarra), Cody Ground (teclados e vocais), Garrett Johnson (guitarra), E. Lugo (baixo) e Chris Rivera (bateria), tem uma sonoridade diferente, muito pelas misturas que podem variar de bossa nova ao rock psicodélico. Navegando por mares teatrais em direção aos lugares trilhados também por bandas como o Sebadoh.
Mas mesmo assim, o Royal Forest é uma sopro de vida, uma musicalidade atordoante com mudanças de andamento que provavelmente são capazes de redistribuir a geografia de um continente. Não existe uma definição para o som, se você chamar de lo-fi está de mesmo bom tamanho quanto rock de garagem. O som da banda é algo diferente, é outra coisa.
A banda está distribuindo seu EP homônimo e saído do forno de graça na banda larga mais próxima à você. Querendo, pode correr nesse link AQUI e ficar à vontade.....
Se existe uma banda para colocar em prática uma das leis de Bangs, o Royal Forest seria forte candidata.
Do Ep você escuta aqui primeiro COURTESY TO DECLINE e depois CIVILWARLAND.
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